segunda-feira, 22 de setembro de 2008

No Metro (3)

Ela 1: Sabes, o que eu acho piada em Lisboa mesmo é a luz.
Ela 2: A luz?!
Ela 1: Sim, a luz da cidade. Já passei por muitas cidades e nunca vi uma com uma luz assim.
Eu (a pensar): Damn!, como te compreendo!

Falar da luminosidade única de Lx em tarde solarenga, das águas furtadas do Rossio e das muralhas do Castelo quase douradas é, a meu ver, o mais certo dos lugares comuns por estas paragens. Um rótulo que já deve ter dado umas boas milhares de vezes a volta ao mundo sabe-se lá já desde quando.
Já o ouvi de outros que por cá estiveram em tempos, ouço-o hoje que cá estou e creio que se ouverá sempre por aqui e da boca de quem por aqui passa.
Mais: só não vê quem não quer (até o mais distráido um dia acabará por reparar).

Ora também eu, se me perguntarem o que tem de especial a capital, responderei sem hesitar o mesmo: a LUZ.


(Para minha imensa vergonha- visto que escandalosamente ainda não possúo my very own photo da Baixa lisboeta- esta é uma foto retirada algures da Net)

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