domingo, 20 de setembro de 2009

Depart- Porto, Arrive- London Stansted (6)

Noah and the whale - First days of Spring

Depart- Porto, Arrive- London Stansted (5)

The White Lies - Farewell to the fairground

Depart- Porto, Arrive- London Stansted (4)

Arctic Monkeys - Crying Lightning

Depart- Porto, Arrive- London Stansted (3)

Fanfarlo - The walls are coming down



Ou como enfiar Beirut e Arcade Fire numa música só.

Depart- Porto, Arrive- London Stansted (2)

THe XX - Crystalised

Depart- Porto, Arrive- London Stansted (1)

A contar os dias.

Salt Air - Chew Lips

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Los abrazos rotos


Corriam já talvez duas horas e qualquer coisa mais de filme.
E eis que, já totalmente embevecido em mais uma fútil mas apaixonante personagem penelopiana (a de Vicky Cristina Barcelona é claramente mais frívola e, também por isso- à imagem do imaginário do sexo oposto, mais estimulante), irrompe algures nuns planos de uma paisagem vulcânica das ilhas de Lanzarote, uma familiar voz aveludada.

Será chuva, será gente?
Gente normal não é certamente e não é qualquer um que canta assim.
Fui ver, era Cat Power com Werewolf.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Sem comentários (8)


(ou quase sem...eu bem tentei)

Valha-me Nossa Senhora...
E a sensualidade daquele jeito meio contorcido?!
Está decidido: nunca mais como magnuns clássicos.
Diabetes, encontramo-nos daqui a 23675 gelados destes.
E eu levo a insulina, combinado.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

For Your Lover, Give Some Time



It was your birthday yesterday
I gave a gift that almost took your breath away
But to be honest I nearly left it on the train
For your lover give some time

You talk forever on the phone
To your mother and with my thoughts I'm left alone
Now and then I think "How strange our love has grown"
For your lover give some time

I'll give up this cigarette
Stay at home and watch you mend the tears in your dress
Have your name in a rose tattooed across my chest
And be your lover for all time

Maybe I will drink a little less
Come home early and not complain about the day
And give you flowers from the graveyard now and then
For your lover give some time

I think of places that I've seen
A skipping stone across the ocean I have been
A ruthless man with no one else to share my dream
And for my lover gave no time

Heres is a toast to you Helen
To all the cinemas we ran in from the rain
Laughing clutching soaking newspapers to your face
And for your love you gave some time

I'll give up this cigarette
Stay at home and watch you mend the tears in your dress
Have your name in a rose tattooed across my chest
And be your lover for all time

Maybe I will drink a little less
Come home early and not complain about the day
And give you flowers from the graveyard now and then
And for my lover give some time
For your lover give some time

Por aqui, aguarda-se.
Richard Hawley, Truelove´s Gutter, 22nd September.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Complexo de Édipo

Um mergulho nas águas psicopatológicas.
Ao som de Ludovico Einaudi- Dietro Casa.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Decomponsing the british

Do filme This is England, de Shane Meadows (2006).




O retrato da Inglaterra de 1983 (esse ano fantástico), na pele de um puto de 12 anos, vítima do tão nada actual bullying e órfão de pai morto na guerra das Falkland/Malvinas de 1982.

Tudo isto passado algures num bairro operário do subúrbio de uma cidade inglesa (não se chega a entender se se trata de Londres), em pleno Tatcherismo e no rescaldo do conflito decorrido naquele remoto arquipélago atlântico. Em pleno rising time dos sentimentos nacionalistas e do movimento skinhead.

Sentimento orgulhoso de uma década que se julgou perdida naquilo que pareciam ser devaneios artísticos (mas hoje tão saudosa já), num regresso imediato às minhas referências primordiais, da TV às cores mas meio baça e com aquele "granuladinho". Tudo isto sempre tomando as dores da revolta social exposta na mais imberbe careta de um puto meio branquelas, cenoura e sardento. E uma banda sonora de excelência- como só se seria de exigir, feita de hits da altura (destaco entre outros, os excelentes minutos iniciais em que somos bombardeados com um conjunto de imagens dignas de qualquer espólio visual daquela década, ao som de Toots and the Maytals- 54-46 was my number. (Façam pois o favor de o visualizar).

A prova de que um filme sem contexto histórico continua, para mim, a ser uma dificuldade acrescida para a sua devida apreciação. Aqueles que não vivem no seu tempo, nem sei pois se alguma vez viveram.