terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

(KO)isas sem sentido (11)

O Carnaval.

Para mim, nem libação religiosa (quais "dias gordos"), nem palhaço, nem máscara de Veneza, "não obrigado" à folia extrema, quase sempre tudo contado na voz estridente de um narrador com sotaque do outro lado do Atlântico.

Pura obrigação de festejar seja lá o que for. Roça a estupidez maniqueísta do Reveillon (e porque não do Dia dos Namorados também, do dia da Mãe, do Pai, do Avô, da Avó- ai não, é só um para os dois?!!, da Criança, de Plantar Árvores, da Paz no mundo, da Música, de Pisar as Listas Brancas das Passadeiras ou de Lambermos todos nós 20 selos cada um para enviarmos em correio registado e com aviso de entrega para a Antárctica?).
Excepção feita aos caretos de Podence "que-os gajos-parece-que-correm-que-sa-fartam", talvez por isso goste é do Natal que como todos nós sabemos "é quando um gajo quiser". E as iluminações vão de finais de Outubro a Janeiro. Ora há de haver ali um santo dia em que um tipo acorda com o dito espírito.
No Natal sim, aí é que há tolerância. Já o Reveillon ou o Carnaval não (não me venham com essa). Ou estás para isso ou então azar.

E mais: de samba (além da mais que evidente falta de jeito, quiçá genética desviante) já me bastam as danças do dia-a-dia.
Não obrigado.

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