sábado, 4 de outubro de 2008

J. M(ar)RAZ(es)

Uma música bem-disposta. Um cd todo bem disposto.

[Nota a posteriori: uma prenda de aniversário bem ao jeito da pessoa que a ofereceu! E quando assim é, uma vez volvidos aquela dúzia e meia de anos e os 3kg de pó sobre a efeméride, de certeza ainda me lembrarei do autor da oferenda. Cheers and may the Lord be with u!!

Well open up your mind
and see like me
open up your plans
and damn you're free
;)]

O ideal para queimar os últimos cartuchos estivais que "pó ano há mais qu´isto é sempre assim, vai e volta".

Lugar comum: inevitável pensar no quão mais fácil é cantar em inglês: quase tudo soa a milímetros de Shakespeare ou E. A. Poe.
"Raios parta" a nossa língua! Há alturas em que só complica, e quando não complica soamos ao mais básico que há (vulgo mestre de obras). Os exemplos são inúmeros e basta pensar nas frases mais emblemáticas (com particular destaque para os diálogos românticos) de alguns filmes.

Atentem um pouco na letra desta canção, na batida (e porque não no vídeo) e imaginem-na cantada no nosso querido dialecto. O mais provável era o artista ser José Marrazes (ex-elemento de uma boysband formada por 4 indivíduos nortenhos, 2 dos quais ex-presidiários) e o título da música: "Sou teu". Duvido sequer que se tornasse hit de Verão.

Numa coisa estamos muito mais à frente que os americanos: descobrimos a nossa música "pimba" muito antes deles. Creio até que esboçámo-la aos primeiros grunhidos arcaicos por cá proferidos. E desconfio mesmo que eles nunca venham a descobri-la (pelo menos tão nitidamente como a malta faz por cá).


Jason Mraz - I´m yours

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