domingo, 30 de novembro de 2008
(KO)isas sem sentido (8)
Mas o que vem a ser aquilo? Como? O quê?? Onde? Para quem? Doidinhos...
Comédia de época...só pode ser. É que, de ano para ano, estão cada vez melhores. Os meus sinceros parabéns.
sábado, 29 de novembro de 2008
E mais isto...
O Silent Void do David Fonseca recordado para a eternidade, ao vivo no Coliseu (sei de gente que esteve por lá).
E ainda assim, falta-lhe um "pedacinho" para ser o retrato fiel do que foi.
David Fonseca - Silent Void (Live in Coliseu dos Recreios 12.04.08)
The boy with the thorn in his side
Relembrado no outro dia ao chegar a casa, na Radar.
Um original dos The Smiths, na voz de Scott Matthews. "Ná-palavras".
Scott Matthews - The boy with the thorn in his side
The boy with the thorn in his side
Behind the hatred there lies
A murderous desire for love
How can they look into my eyes
And still they don't believe me
How can they hear me say those words
And still they don't believe me
And if they don't believe me now
Will they ever believe me?
And if they don't believe me now
Will they ever will they ever believe me?
The boy with the thorn in his side
Behind the hatred there lies
A plundering desire for love
How can they see the love in our eyes
And still they don't believe us
And after all this time
They don't want to believe us
And if they don't believe us now
Will they ever believe us?
And when you want to Live
How do you start?
Where do you go?
Who do you need to know?
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
A parte pelo todo
Esboço argumentos de possíveis escolhas em plena viagem. Ideias que surgem, em papel-cartão, contra-capa e sujo, empoleiradas nas margens. Gosto de preencher os espaços assim: prender as preciosidades em cantos de página. Talvez assim me oriente melhor, não fujam da mente, não sei. Correndo os poucos anos de experiência (ao fim de quantos anos se pode falar em experiência?), mas de sinceridade e entrega própria total, à velocidade vertiginosa que transporta os objectos lá fora para trás. Se olhar pela janela, tem momentos em que face à torrente vertiginosa de pensamentos, enjoo. Qual efeito Doppler, ideias vão, ideias vêm, e às vezes apetece-me desistir, pedir um mapa genómico, consultar uma cartomante e descobrir afinal para que fui eu feito.
2.
Ambiente caseiro. "Sentem-se aí, quero que ouçam isto". As palavras e a concordância de quem me quer melhor. Sei-vos bem.
Os teus olhos, quando sabes que decido com gosto mas com a razão, dizem tudo. Ou melhor, espelham mundos de forças inquebráveis. Meus e teus, só. Acho que ninguém mais os descobriu até hoje, inclusive. E sinto-tos tal e qual os meus quando me cativam com esse estúpido elixir que é a lógica apaixonada das coisas (existirão lógicas apaixonadas?...).
3.
"Já decidiste Luís?"
"Sim, já decidi". 2 ou 3 clicks depois, 2 páginas imprimidas e 2 assinaturas, um trocar de "parabéns" e um "obrigado por tudo" trancado por um sorriso mútuo. O meu: daqueles de quem não sabe bem para o que vai mas vai e vai com vontade. Como sempre fui sempre que me apeteceu fazer algo, como agora. Simplesmente, fui. A vida é feita de desafios, sem eles somos nada, penso.
4.
"Sabes, e não é que por cá está aquele frio?" :)
Talvez as vidas se definam mesmo em míseros instantes e nós aqui, mergulhados em utopias de tempos para tudo.
Num momento nascemos, num momento começamos a falar, a cantar, num momento sorrimos e noutro fazemos sorrir. Fazemos amigos e num momento afastamo-nos para sempre de outros, sem que saibamos sequer porquê. Num momento apaixonamo-nos. E num instante decidimos o que fazer para o resto da vida, assim. Num momento, o nosso clube é campeão mas noutro ainda perdemos tudo, taça e campeonato. Num momento somos tios, pais, avós, os maiores e os piores. Até que então, num momento exacto x, pelo processo fisiopatológico y (as palavras técnicas soam tão mal às vezes...) adoecemos e mais tarde num último instante morremos. É sempre assim. Tudo simples momentos.
5.
Amigos, a felicidade na voz dos outros que nos conhecem. Mesmo. A felicidade de quem é jovem: "porra", a felicidade de quem é jovem e tem um futuro de projectos pela frente é das melhores coisas do mundo.
A realidade do que parecia ser o sonho de sempre. A percepção da realidade. A realidade é uma merda, às vezes mete nojo mesmo. Asco. Capaz de nos levar a criar rancores para toda a eternidade. Isso não, isso não quero. Em jeito de troca de confidências: assistimos ao fim e ao assassínio das coisas mais belas e genuínas, aquilo que sei unir a alguns de nós. Aquilo que nos uniu. Ainda assim buscamos alternativas (ou não) mas seguimos em frente sempre.
O reconhecimento. "Obrigado por tudo. A medicina, seja qual for a especialidade é só uma." Sem dúvida.
sábado, 22 de novembro de 2008
Crónica de uma morte anunciada
Momentos em que o silêncio e a sobriedade de um exame técnico, de uma auscultação ganham uma dignidade indescritível. Em 3 anos como aluno e noutras tantas vezes como interno agora, nunca lhe senti tanta força, certeza e firmeza no gesto. E o silêncio, e o vazio, aquele vazio interior que nos faz parecer que o esófago e a traqueia são um tubo oco que mais parece uma anilha. (Se a visse na rua a despedir-se de alguém, sentir-me-ia assim? Acho que não...)
"Midríase fixa, ausência de resposta à estimulação dolorosa, silêncio à auscultação, assistolia no traçado electrocardiográfico". Tudo isto em meia dúzia de explicações, assim, ali (como eu gostaria de poder vir a ser lição para alguém assim, e a propósito, o meu muito obrigado.). Inevitavelmente, a memória da lição para a vida que a minha avó me deu no dia em que também ela me disse adeus assim, doce e serenamente.
"Está verificado". E pé-ante-pé, antes do vaivém do corredor, olhar para trás uma última vez (acho que não consegui evitá-lo...). A cor: um verde (a graça da esperança...) quase florescente que revelava de caras um dos males de que padecia: fígado.
E hoje a notícia mais que anunciada chegou-nos assim como quem nem precisa de tocar à porta antes de o dizer. Pressente-se a passagem. De tal forma, que o mundo lá fora nem sequer "topou".
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Hoje e sempre
Todos juntos.
Nós e as nossas músicas.
Tiago e Bettencourt e Mantha - Pó de Arroz (Carlos Paião)
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
(KO)isas (com) sentido (10)
Eu: Bem..!
Eu: ...
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Desabafo d´aqui 3
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Óbame!
No dia em que, quer queiramos quer não, todos nós somos americanos.
Diz que Wilco é a banda favorita do senhor.
Got a box full of votes!, talvez seja o mais adequado.
Wilco - Got a box full of letters
Entre : linhas
in a A Morte de Ivan Ilitch, Lev Tolstoi
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Snapshots
Sem comentários (5) (se tal for possível...)
1. Ora, se a contagem não me engana, já revi este lance umas 373 vezes.
2. Maradona: "Pablo Aimar é o único jogador actual que eu pagava para ver".
3. Pois então, para mim, o Benfica é daqueles clubes que tem forçosamente de ter um jogador do tipo Aimar.
sábado, 1 de novembro de 2008
"Early morning" (à la abrupte) sounds
Fistful of love.
I was lying in my bed last night
Staring at a ceiling full of stars
When it suddenly hit me
I just have to let you know how I feel...
Antony and the Johnsons - Fistful of love
Cinema (por e fora de casa)
Na falta de actualização da vasta série cinéfila: em casa e fora.
Entre outros, dos que me recordo:
- Por casa: Niceland, Cinema Paraíso, Uma noite na Terra, O meu irmãó é filho único(again...).
- Fora: Tropa de Elite, O segredo de um cuscuz, Bienvenue chez les Ch´tis.
Faça-se o salto, carregue-se no reset e inicie-se nova contagem.
A ver se não me falha de agora em diante então.