pego no Grace de Jeff Buckley e coloco-o devagar na aparelhagem.
não muito alto. não tanto que o adiantar da Lua assim o dite, mas há vozes que foram feitas para escutar em surdina.
por breves momentos, apenas o ruído aguçado de um qualquer cd que começa a rodar.
estranho o arrepio que não se fez anunciar.
lá fora, numa rua que de dia julgo abandonada, um grupo de no(c)tívagos transeuntes fragmentam o silêncio giratório. não percebo o que dizem, não sei para onde vão. quem sabe apenas passem.
de luzes fechadas, os lânguidos acordes inaugurais de Mojo Pin chegam-me ainda ao longe na varanda.
deixo a janela semi-aberta e volto para dentro. uma brisa suave sopra.
espera-me uma imensidão daquelas.
não muito alto. não tanto que o adiantar da Lua assim o dite, mas há vozes que foram feitas para escutar em surdina.
por breves momentos, apenas o ruído aguçado de um qualquer cd que começa a rodar.
estranho o arrepio que não se fez anunciar.
lá fora, numa rua que de dia julgo abandonada, um grupo de no(c)tívagos transeuntes fragmentam o silêncio giratório. não percebo o que dizem, não sei para onde vão. quem sabe apenas passem.
de luzes fechadas, os lânguidos acordes inaugurais de Mojo Pin chegam-me ainda ao longe na varanda.
deixo a janela semi-aberta e volto para dentro. uma brisa suave sopra.
espera-me uma imensidão daquelas.
Don´t need no mojo pin.
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