Eu confesso: num destes dias, numa das idas ao Continente e perante aquelas estantes incontáveis de material escolar do mítico regresso às aulas, não resisti em abrir um daqueles cadernos pretos (vulgo "Caderno diário") e enfiar a excrescência nasal bem lá no meio à procura do cheiro perdido da escola primária. Dizem que o odor é dos sentidos que melhor evoca sensações mnésicas e eu tenho isso por facto consumado.
E isto é já um ritual.
Mas desta vez o preocupante foi que, nem sei bem se do passar dos anos, se do raio do material com que fazem aquilo agora, já não teve bem o mesmo poder de evocação. Ainda procurei um livro desesperadamente (sim, os livros é que concentravam aquele cheirinho "às resmas" assim no espaço entre a segunda e a terceira páginas) mas não encontrei.
Sem mais soluções, vim para casa meio frustrado sem a habitual certeza ao que cheirava o 1º dia de escola.
E isto é já um ritual.
Mas desta vez o preocupante foi que, nem sei bem se do passar dos anos, se do raio do material com que fazem aquilo agora, já não teve bem o mesmo poder de evocação. Ainda procurei um livro desesperadamente (sim, os livros é que concentravam aquele cheirinho "às resmas" assim no espaço entre a segunda e a terceira páginas) mas não encontrei.
Sem mais soluções, vim para casa meio frustrado sem a habitual certeza ao que cheirava o 1º dia de escola.
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