domingo, 29 de junho de 2008

(KO)isas (com) sentido (5)

Comentário ao post no blog de um amigo sobre alguns dos tempos de faculdade (sobretudo o último ano do curso):
«nota

Hoje passei pelo dr harry.
Parece que foi há uns bons tempos, muitas coisas já se passaram desde então, mas sinto-me tão puto como então...»

...Curioso, lembro-me como se fosse hoje (deixa-me contar-te isto apesar de já ir longo...lol) que um dia a minha avó me perguntou [em jeito de afirmação mais...ela era muito boa faladora mas às vezes mal dava tempo para responder tinha logo outra pergunta na calha ;)] se os anos da faculdade eram ou não dos melhores da vida (presumo que tenha ouvido esse mito em algum lado). Na altura, devo-lhe ter sorrido e nem sei se lhe respondi sequer (dos anos de faculdade nem dislumbrava o fim então). Hoje, se pudesse ouvi-la a perguntar-me o mesmo e se lhe pudesse responder, diria, sem hesitar, com o mesmo sorriso, mas talvez ainda mais rasgado: "Nem tu imaginas :)".
E o mais engraçado de tudo é que só agora é que me apercebo disso mesmo.

sábado, 28 de junho de 2008

Cinema por casa

O primeiro de uma caixinha de três cores (azul, branco e vermelho).

Trois couleurs: Blue, Krzysztof Kieslowski (1993)

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Contrastes

Foto retirada do Portugal Diário

Dia de malas

À procura de algo que quebre o feitiço de Feist.
Aceitam-se sugestões.


Fiona Apple - Paper bag

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Absolutely Cohen

«Sometimes, when you no longer see yourself as the hero of your own drama, expecting victory after victory, and you understand deeply that this is not paradise...somehow we're, especially the privileged ones that we are, we somehow embrace the notion that this veil of tears, that it's perfectable, that you're going to get it all straight. I've found that things became a lot easier when I no longer expected to win.»

Leonard Cohen


Entrei oficialmente "em estágio" para o dia 19 de Julho.

«Those teenage hopes who have tears in their eyes, too scared to own up to one little lie»

Rachel Bilson (Again. Claramente, a favorita da casa.)

D.I.M.s 2

Tudo isto ecoou em mim ao ler este excerto de Memória de Elefante, de António Lobo Antunes:

Ao descer as escadas para o Banco distinguiu ao longe, perto da penumbra da sacristia a cheirar a verniz de unhas do gabinete das assistentes sociais, criaturas feias e tristes a necessitarem elas próprias de assistência urgente, um grupo de delegados de propaganda médica estrategicamente ocultos nas ombreiras das portas vizinhas, prontos a assaltarem de enxurradas palavrosas e por vezes letais os esculápios desprevenidos ao alcance, vítimas inocentes da usa simpatia impositiva. O psiquiatra aparentava-os aos vendedores de automóveis na loquacidade demasiado delicada e bem vestida, irmãos bastardos que se haviam desviado, na sequência de um obscuro acidente cromossómico de percurso, da linhagem dos faróis de iodo para as pomadas contra o reumático, sem contudo perderem a incansável vivacidade solícita original. Espantava-o que aqueles seres debitantes, sempre-em-pés da boa educação, donos de pastas obsesas que continham dentro de si o segredo capaz de transformar corcundas raquíticas em campeões de triplo salto, lhe dedicassem em chusma atenções de Reis Magos portadores de preciosas ofertas de calendários de plástico a favor dos preservativos anti-sífilis Donald, o inimigo público número um dos aumentos demográficos, suave ao tacto e com uma coroa de pelinhos afrodisíacos na base, de jogos de xadrez em cartolina gabando discretamente em todas as casas os méritos do xarope para a memória Einstein (três sabores: morango, ananás e bife de lombo), e de pastilhas efervescentes que rolhavam as diarreias mas soltavam as rédeas da azia, obrigando os doentes dos intestinos a preocuparem-se com as fervuras do estomâgo, manobra de diversão que lucravam os quartos de água das Pedras bebidos a pequeninos goles terapêuticos nos balcões das pastelarias. Os doutores saíam-lhes das pinças ferozes a cambalearem sob o peso de folhetos e amostras, tontos de discursos eriçados de fórmulas químicas, de posologias e de efeitos secundários, e vários tombavam exaustos trinta ou quarenta metros percorridos, espalhando em redor os perdigotos de pílulas do último suspiro.

terça-feira, 24 de junho de 2008

D.I.M.s 1

Profissão ingrata (se é que é esse o termo), tenho para mim.
Por outros motivos, e ao jeito de quem faz listinhas, outras duas que também teria séria dificuldade em exercer: revisor da C.P. (ainda hoje tenho alturas em que me questiono acerca dos pré-requisitos visuais e mnésicos necessários para tal) e empregado de café (em parte pelos mesmos motivos, juntamente com as tantas vezes necessárias destreza e acrobacia de mãos).

Por motivos profissionais, a convivência com os ditos delegados de informação médica (D.I.M.s) atingiu nos últimos tempos o auge dos auges. Quotidiana quase.

E eu, soldado raso (bem raso) na matéria, acabadinho de chegar das sebentas de Farmacologia- cujas listas de princípios activos eram empinadas à pressa e estupidamente nas vésperas- petrifico-me perante a minha estupidez avassaladora (houve até quem já me catalogou de "o farmacêutico"). Onde pára o meu 14 ou 15- senão me falha a memória, na dita cadeirona? vá-se lá saber (...saber de faculdade, será mesmo sempre assim?). Como se tudo aquilo que eu tivesse apre(e)ndido de nada me servisse. Rigorosamente nada. Única e simplesmente me capacita dessa mais-valia que é sentir-me ainda mais estúpido só. Um obrigadinho então aqui da minha parte pelo tempo perdido.

E eu de sorriso amarelo feito, mais de metade das vezes. E o deles, amarelo mais que tórrido, não do Verão que corre mas dos longos dias daquilo, penso eu às vezes.

E é o fármaco XPTO que por sinal é o mais barato e eficaz do mercado nos estudos comparativos (e eu a jurar que me tinham dito o mesmo da última vez sobre outro qualquer exactamente para a mesma maleita) e é o "como os Sr.Drs sabem" 1,2, 3 e 345 vezes (sim, sim...penso eu) e é a constante preocupação com a pobre carteira dos doentes apregoada aos 4 ventos.
E é "o melhor composto de todos os já feitos até hoje", verdadeiro elixir e quiçá ter o raio da doença e poder tomá-lo é muito melhor inclusive do que não a ter.

Não lhes invejo o ofício, mesmo.
Não que nutra por eles um sentimento de indiferença, ódio ou muito menos qualquer interesse (por maior vantagem que possa retirar das suas prendinhas- juntamente com as mesmas vêm quase sempre 75 kg de lixo às cores- não me sinto bem sempre que sou confrontado com a imensidão do farmaco-desconhecido que reduz e recambia o meu saberzinho para uma estante digna de uma colecção Luís XIV, de tão antiquado que é). Ainda assim, reconheço-lhes a importância de me manterem minimamente farmaco-actualizado e de esbofetearem com os ventos de mudança (ainda que de tanto sopro que ouça poucos julgo serem os que efectivamente constituirão novidade).
Gabo-lhes a técnica do sorriso mas não lhes invejo o ofício, isso não.

Mas digamos que causam em mim simplesmente o misto do que sinto quando o revisor então me pergunta pelo bilhete, a sórdida e dolorosa recordação das amargorosas listagens de fármacos da última hora e a minha rudimentar técnica de sorriso amarelo. E quanto a estes dois últimos, não lhes perdoo.

domingo, 22 de junho de 2008

Cenas que perduram (2)

The Last Kiss, Tony Goldwyn (2006)

Kim: Having a crisis are we?
Michael: Do I look like I'm having a crisis?
Kim: Everyone I know is having a crisis. I know you're not supposed to get them until midlife but I think something's happening to our metabolism.
Michael: Our metabolism?
Kim: [nods] Yeah, I mean the world is moving so fast now, we are all chasing something so fast that we start freaking out long before our parents did. Feel my heart.
[puts his hand in her chest]
Kim: Feel how fast it is?
Michael: ...that's a fast heart.
Kim: ‘Cause we don't ever stop to breathe anymore...
[takes his hand off her chest]
Kim: You gotta remember to breathe or you'll die.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

É uma destas então para esta mesa!

Porque está calor, porque está tempo para ouvir músiquinhas boas para assobiar e porque esta é uma delas.

E um videoclip impossível de resistir sem esboçar um sorriso. Com a vantagem de nos ensinar a montar um parapente a partir de um simples cortador de relva (curiosamente, num filme do Lynch o cortador de relva também serviu para um velhote fazer uma "viagem daquelas"...) e 300 g de massa encefálica, predominantemente vocacionada para a imaginação e (porque não?) para a capacidade de sonhar (só).


The Divine Comedy - The perfect lovesong

O "bode respiratório"

ou de Bestial (em 2004 e 2006) a besta.

Ricardo, Portugal-Alemanha 19/06/08, Euro2008

sexta-feira, 13 de junho de 2008

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Feist, Aula Magna, 11/06/08

O concerto na Magna numa palavra? Hmmm, ok: DOCE, muito DOCE.
Assim tipo...impróprio para diabéticos. É isso.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Publicitando músicas

Mais esta música de um anúncio da Super Bock.
Andava por aqui a arranhar a cóclea, havia uns dias valentes já.
Quando eu menos esperava, uma voz feminina rouca "chateava-me" por ser tão inquietante quanto bela. Gotcha u.

Brandi Carlile - The Story



All of these lines across my face
Tell you the story of who I am
So many stories of where I've been
And how I got to where I am
But these stories don't mean anything
When you've got no one to tell them to
It's true...I was made for you

I climbed across the mountain tops
Swam all across the ocean blue
I crossed all the lines and I broke all the rules
But baby I broke them all for you
Because even when I was flat broke
You made me feel like a million bucks
Yeah you do and I was made for you

You see the smile that's on my mouth
Is hiding the words that don't come out
And all of my friends who think that I'm blessed
They don't know my head is a mess
No, they don't know who I really am
And they don't know what I've been through like you do
And I was made for you...

All of these lines across my face
Tell you the story of who I am
So many stories of where I've been
And how I got to where I am
But these stories don't mean anything
When you've got no one to tell them to
It's true...I was made for you

terça-feira, 10 de junho de 2008

(KO)isas sem sentido (4)

"Role-exchange"

Foto de Spencer Tunick

2:24 am

De há uns anos para cá descobri que há certas músicas que escondem segredos e, como tal, devem ser escutadas com atenção no silêncio da madrugada. Sozinhos. Quando o resto da malta da casa (se a houver) estiver a dormir. Família, respectivos, colegas de casa, animais de estimação, whatever, todos eles no seu cantinho e nós aqui.

São 2 e picos da matina e eu estou efectivamente aqui, sentado à frente do portátil, vagueando por uma meia dúzia de sítios/blogs habituais, de phones coladinhos aos pavilhões auriculares, a degustar cada pedacinho deste tipo: Bon Iver. Andava aqui há uns tempos na pasta do "a ouvir urgentemente", foi promovido ao leitor de mp3 na semana passada e atingiu o topo hoje.

Deliciosamente melancólico e qualquer coisa mais.
Um falsete que custa a digerir. Estranha-se um pouco mas entranha-se muito. E quando assim é...não há palavras.
Uma sugestão: esqueçam este tipo nas tardes solarengas e guardem-no para as noites de Verão, com aquela brisa fresca à mistura, naquele pedacinho em que tiverem a fazer o "fechado para balanço" da semana. Vos garanto que não se vão arrepender. Era menino para apostar forte e feio nisso. Se era.
Não aconselhado a distímicos. Só para gente de "barba rija".
E agora que penso nisso, tenho umas 2 ou 3 pessoas a quem gostaria de mostrar isto mesmo. Só. Aposto que iriam gostar, caso não o conheçam mesmo. Mas elas que se acusem no silêncio da madrugada. Assim o espero.

Há muito tempo que não ouvia uma coisa assim.
Deixem-me estar aqui noite fora a ouvir isto em repeat. É a única coisinha que peço, ok?


Bon Iver - Skynny Love




E mais interessante ainda foi constatar que por trás deste disco, há uma história de vida daquelas. (leiam com mais detalhe aqui).
Pelo visto, Bon Iver (de seu nome real Justin Vernon), um pouco à semelhança de "Into the Wild" (o filme de Sean Penn que retratava a vida de Christopher J. McCandless que se isolara no Alasca, alienando-se de toda a sociedade e onde viria a falecer) compôs este albúm (For Emma, Forever Ago) num retiro de 3 meses no Wisconsin, após ter terminado com a ex-namorada e ter decidido abandonar a sua anterior banda. Há males que vêm por bem. Se há.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

E lá vamos nós outra vez

Ao que parece está tudo pronto: a TV do café da esquina até já tem SporTv legal (imagine-se), as barraquinhas de finos já estão por aí espalhadas e já se veêm bandeiras contrafaccionadas com o vermelho bem à esquerda. A SIC e a TVi já nos deram a vasculhar a vida do Cristiano Ronaldo (e restantes), já lhe vimos a cor dos azulejos da casa-de-banho e até já sabemos qual o prato favorito dele. Sim, ao que parece, bacalhau à braz. Sim, bacalhau à braz. E ao que parece também, isto faz dele um exímio conhecedor e amante de peixe. Com uma subtil explicação: nasceu numa ilha rodeada de mar. Se ao menos fosse um cherne grelhado com molho de tártaro ou lombinhos de garoupa com molho de estragão...enfim. Pus-me a pensar qual será o prato favorito do Hélder Postiga, como é sabido, filho de pescadores da Póvoa. Confesso que vou indagar. Filetes de pescada Pescanova ou douradinhos Capitão Iglo? Gostos não se discutem mas rótulos talvez.

Entre estas manifestações, ia eu esta Sexta a caminho do C.S. onde me encontro, e entre umas poucas e tímidas bandeiras à janela, reparei num talho que ostentava orgulhosamente uns tantos cartazes, 100% "mão-facturados" a cartolina, tesoura, cola UHU, caneta florescente e mui imaginação, metade verde-metade vermelhos (felizmente cada metade no seu lado correcto): "Vende-se carne só NACIONAL"!!! (com nacional assim em letras bem maiscúlas). Não deu para esconder um sorriso, acho.

Seja como for, populismo ou não (para mim, as manifestações de terceiro-mundismo, felizmente, ainda são outra coisa e também as há por cá), cada qual à sua maneira (com ou sem sandes de torresmo e tinto, com ou sem apreciadores de peixe e bacalhau à braz), o futebol ainda vai sendo das poucas coisas que nos alegra. E ainda bem. Então festejemos sim senhor, e quando assim o justificar, que só nos faz bem. Mas não caíamos em exageros (tenho para mim que a piada do festejo está no gradual crescente da coisa, qual garrafa de espumante prontinha a abrir caso sejamos vencedores). Caso contrário, o que faremos nós quando formos efectivamente campeões?
Depois de muito pensar, e visto que esperas em aeroportos é "coisa de meninos", cordões humanos com não sei quantos kms idem, estádios a abarrotar também, bolos-de-não-sei-quê com não-sei-quantas-centenas-de-metros-de-extensão já nem falo...assim, radical radical mesmo mesmo (e único)...apenas me ocorre pintar os Jerónimos de verde e vermelho (as cores dos 2 grandes clubes da capital também, por sinal). Seja como for, tudo menos o Roberto Carlos a cantar a "Casa Portuguesa". Isso é que não. Isso já entra no domínio do terrorismo.

(agora que escrevo isto, e embora todos nos sintamos quase como campeões, apercebo-me da dura realidade de ainda não o sermos e sinto mesmo um pouco do "friozinho" que será a inevitável desilusão caso uma "Gréciazinha" ou uma "Françazinha" nos trame e tal não se venha a concretizar).

Humildade q.b., dedicação e concentração sem fim, algum sofrimento (epá...isto sem sofrermos um pedaço torna-se um Domingo de passeio e para isso não preciso de ligar a TV) um pedaçito de sorte e lá mais para o fim, uma ou outra loucura saudável. Assim, sim.

terça-feira, 3 de junho de 2008

11


Diz que fez 11 anos da morte do Jeff no passado dia 29 de Maio.
Com um certo atraso, aqui vai a minha singela "homenage" ao mestre.
[A imagem pode parecer à primeira vista repugnante (concordo que não seja a melhor para uma homenagem) mas é a que, para mim, melhor ilustra esta grande música e letra.]


Jeff Buckley - The sky is a landfill



Circle around the park, joining hands in silence
Watch the evil black the sky
The storm has ripped the shelter of illusion from our brow
This power is no mistery to us now.
Leave your spirit genocide, the cancer you won't
remove.
We cast our funeral rose inside and bury the need to prove.
Our mutilation is to gain from the system.
Turn your head away from the screen, oh people,
It will tell you nothing more.
Don't suck the milk of flaccid Bill K. Puclic's empty promise
To the people that the public can ignore.
This way of life is so devised tu snuff out
the mind that moves,
Moving with grace the men despise,
and women have learned to lose.
Throw off your shame of being slave to the system.
I see you take another drag,
one more lost soul to raise your flag.
The sky is a landfill!
I see you take another drag,
Let's see you take another drag.
You like to dance to the rolling head of the adultress,
You sing in praise of suicide. We know you're useless,
Like cops at the scene of the crime,
With your steroids and your feedbag and your stable
and your trainer,
I got a mail bomb for you, Mr Strong Arm.
Throw out the stones from all the cemetery homes,
For the violence of a nation gone by,
Or the politics of weakness and the garbage dump of souls
That will now black the sky.
Their yellow haze and crwods of eyes
will plug up the mind that moves,
Moving with grace the men despise,
and women have learned to lose.
We'll share our bodies in disdain for the system.
I see you take another drag,
Our nation bends to kiss the hag.
The sky is a landfill.
I see you take another drag, I see you take another drag.
I have no fear of this machine!

domingo, 1 de junho de 2008

Cinema por casa

Requiem for a Dream, Darren Aronofsky (2000)

Filhos da droga

A filha pródiga.

Amy Winehouse, Rock in Rio 2008 (imagens Sol)

Felizmente não fui (repito: felizmente- pensava eu até então infelizmente- não pude).
Há até quem me garante de fonte segura que poupei 53 euros. Fica para a gasolina. Ainda bem.

Ainda assim, a melhor descrição que li do concerto é sem dúvida esta do Bruno Nogueira: "imaginem um desastre na A1 entre um autocarro com uma excursão de idosos e um Fiat Punto de um emigrante na Suíça". É: diz tudo mesmo. Com a diferença do acidente na A1 ser "à pala" (bem..."à pala" não é bem o termo mais correcto- nota colocada a posteriori).

Como se fosse preciso, uma breve ideia da "menina linda"-da-coca/crack/vá-se-lá-saber-mais-do-quê ou o desperdício da coisa em qualquer coisa como 3 minutos.



Mais "um chuto" e rebentas. Temos pena. Muita mesmo.