sábado, 29 de março de 2008

sexta-feira, 28 de março de 2008

Dialécticas acerca do amor: How do you keep love alive?

Lord, I miss that girl
On the day we met the sun was shining down
Down on the valley
Riddled with horses running
Crushing them with flowers
I would have picked for her
On the day she was born
She runs through my veins like a long black river
And rattles my cage like a thunderstorm
Oh my soul

What does it mean?
What does it mean?
What does it mean to be so sad?
When someone you love
Someone you love is supposed to make you happy
What do you do
How do you keep love alive?
When it won't

What, what are the words
They use when you know it's over
"We need to talk," or
"I'm confused, maybe later you can come over"
I would've held your mother's hand
On the day you were born
She runs through my veins
Like a long black river and rattles my cage
Like a thunderstorm
Oh, my soul
What does it mean?
What does it mean?
What does it mean to be so sad?
When someone you love
Someone you love is supposed to make you happy
What do you do
How do you keep love alive?
When it won't



How do you keep love alive, Ryan Adams

P.S: A cover do David Fonseca desta bela música.
Ao que parece uma das músicas que está no seu top10 de sempre e, como tal e assumidamente, faz com que todo o santo-dia sinta saudável inveja do seu criador. A ouvir.

quinta-feira, 27 de março de 2008

A casa recomenda


Por 8,99€ na Fnac.
Uma dúzia de boas canções e um cd com uma capa bem bonita.
É de ficar orgulhoso por tê-lo.









Até que a vista nos doa (2)

Norah Jones

quarta-feira, 26 de março de 2008

(KO)isas (com) sentido (4)

Sei que, algures por aqui, guardo a maior das minhas lágrimas para o dia em que tiver de me despedir de TI.

terça-feira, 25 de março de 2008

A série: Cenas que perduram

"Nobody fucks with Jesus!!!"
The Big Lebowski, Joel Cohen (1998)

segunda-feira, 24 de março de 2008

(KO)isas sem sentido (3)

Um casal de idosos que-não-são-mais-que-velhinhos-que-é-um-termo-bem-mais-bonito (idosas são as pirâmide de Gizé), de seus 70 e poucos anos de idade, à entrada do bar do Hospital com a revista "O Mundo Universitário" na mão.

Maravilhoso.
O poder de uma revista.

sábado, 22 de março de 2008

Dialécticas acerca do amor: Fools in love



Fools in love, well are there any other kinds of lovers?
Fools in love, is there any other kind of pain?

...
Fools in love, are there any creatures more pathetic?
Fools in love, never knowing when they've lost the game
...
Fools in love, gently hold each others hands forever
Fools in love, gently tear each other limb from limb
...
Fools in love they think they're heroes
'Cause they get to feel no pain
I say fools in love are zeros
I should know, I should know
Because this fool's in love again.



Fools in love, Inara George

quinta-feira, 20 de março de 2008

Psssssttt...

...silêncio que isto é divinal!!!
(de fazer chorar as pedras da calçada portuguesa...)

Patrick Watson & Cinemathic Orchestra - To build a home


De momento, ainda estamos a processar o artigo "Patrick Watson".
Pedimos desculpa pelo atraso. Em breve passaremos as outras musicalidades.
Agradecemos a compreensão.

Atenciosamente,
A gerência deste humilde blog.

Lembranças

Tem dias em que me lembro dos gomers. Da crueldade, do repúdio mas também da autenticidade incompreensível e revoltante que nutro por tal denominação.
Hoje foi um deles e sei que mais dias assim virão.

"...Quem é que está de serviço hoje?
- Eu- disse o Potts.
- Ainda bem, porque aquele som horrível é de um gomer. Da Ina Goober, se não me engano, que no ano passado atendi 6 vezes. Ela é um gomer, ou melhor, no feminino, uma gomere. Gomer é um acrónimo: Get out of my emergency room. É o que nos apetece dizer quando nos enviam alguém da enfermaria às 3 da manhã.
- Acho isso um bocado grosseiro- disse o Potts.- Alguns de nós não partilham essa opinião em relação aos idosos.
- Pensas que eu não tenho avó?- perguntou o Gordo indignado.- Tenho sim, e é a velhinha mais querida, ternurenta e maravilhosa. Os seus bolinhos matzoh flutuam e para os conseguirmos comer é preciso espetarmos-lhes bem o garfo. A sopa até levita sob a força deles. Temos de comer em cima de escadas, raspando a comida do tecto. Eu gosto...- teve de parar, e limpar as lágrimas dos olhos, e depois continuou num tom suave:- Eu gosto muito dela.
Pensei no meu avô. Também eu gostava muito dele.
- Mas os gomers não são apenas velhinhos amorosos- continuou o Gordo.- Os gomers são seres humanos que perderam tudo aquilo que fazia deles seres humanos. Desejam morrer, só que nós não o permitimos. Ao salvá-los, estamos a ser crueís com eles, e eles, por sua vez são crueís connosco ao lutarem com unhas e dentes contra as nossas tentativas para os salvarmos. Eles magoam-se e nós magoamo-los..."

in A Casa dos Deuses, Samuel Shem

terça-feira, 18 de março de 2008

(KO)isas sem sentido (2)

Será que me vou tornar grande fã de blues?!?

Tudo por causa disto.
Aqui:

Snapshots

Campo Pequeno.

A série: "Até que a vista nos doa"

Rachel Bilson

segunda-feira, 17 de março de 2008

O meu brinquedo mais recente

maps.live.com


Descobri um dia destes no Público.
Já adorei legos, playmobil (a propósito, nunca mais vi disto à venda), Simcity´s e afins.
E agora também já levo uns bons minutos (ou horas) nisto.
De fazer corar os tipos do Google Earth de vergonha.

Dizem que gajos percebem de mapas. Não sei. Mas se alguma vez percebi, é agora que vou poder melhorar os meus conhecimentos.
Mas que isto dá cá um jeitaço para conhecer a cidade, se dá.
Incrível. Ainda estou estupefacto.

O senão: a segurança e o anonimato.
Nos dias que correm é mais fácil encontrar uma agulha num palheiro do que escondê-la. Nunca o terrorismo teve brinquedos tão acessíveis.
Ainda assim, creio que mais vale a informação consciente do que a ignorância obsoleta.

domingo, 16 de março de 2008

Elementar meu caro Watson!

Concerto de Patrick Watson, Aula Magna, 13 de Março 2008.

Posso morrer sem ver Jeff Buckley ao vivo. Quanto a isso, já me resignei. E pior ainda: sempre me custou e cada vez mais me custa acreditar na ideia de vida além da morte, muito menos em concertos póstumos. O que, para o caso, também não ajuda mesmo nada.
Felizmente já senti qualquer coisa do que seria ver "The Mistery White Boy" ao vivo. No ano passado com Andrew Bird e este ano com Patrick Watson.

Qualquer semelhança é, antes de tudo, uma mera heresia do acaso e porque não, uma benção para fãs. Não existem 2 pessoas iguais (é certo) mas, felizmente, vão havendo por aí uns gajos com algumas coisas parecidas.

...na falta de scanner para digitalizar o bilhete
(essa manhosa estratégia de fazer inveja a terceiros na blogosfera...),
aqui vão as snapshots do meu lugarzinho (bastante bem situado):




Os momentos altos da noite (a meu ver):

- A escapadela do Patrick piano fora
(creio que não terá havido ninguém naquela sala que não se tenha arrepiado...)



- A jam session ao sabor de Man under the sea:
(momento registado na 3ªfoto)
Aqui para os curiosos.

- O pedido da nação benfiquista para improvisação de uma música intitulada "Vivó Benfica", uns tantos what´s de Patrick e a consequente risota geral. (Na falta de motivos desportivos para sorrir, resta-nos o prazer de uma bela canção...e aquele hino dos HUF até que já cansa...se é que não cansou sempre...)

Resumindo: temos homem (bom músico, simpático, criativo) e temos banda.
Patrick Watson é daqueles artistas que nos faz acreditar que fazer música é incrivelmente fácil. Assim fosse.
Elementar meu caro Watson!


P.S:
1. PW merecia bem mais do que meia casa. Será que a malta anda desantenta ou terá sido por mero acaso que PW ganhou o Polaris Prize a artistas como The Arcade Fire ou Feist? Hmmm, não me parece...
2. A acústica/sistema de som da Aula Magna (apesar da sobriedade e imponência da sala) a meu ver, em nada fica atrás do TAGV em Coimbra (que por sua vez em nada fica atrás da Magna, em termos de beleza). Por isso, pergunto-me: depois de Andrew Bird, para quando um destes songwriters por palcos conimbricenses? E até que Bird tinha a sala bem mais composta em Coimbra...

sexta-feira, 14 de março de 2008

Snapshots

Na Gulbenkian.






quinta-feira, 13 de março de 2008

Urbano-depressivos

Acordar cedo em dia de folga.
Esbarrar na azáfama quotidiana de quem não conhece outra coisa que não seja trabalho.
A escassos metros da minha porta, todo o santo-dia, numa espécie de boutique, três velhos sentados a conversar. Ainda nem sei de que trata, tal a quantidade de sucata e coisas velhas que por lá se encontra.
(Desconfio que vendam histórias de vida, só. Prometo que um destes dias- assim eu tenha coragem para tal- hei de entrar e perguntar a quanto é que é.)

Sempre adorei ver os outros assim. Passando diante que nem personagens. A alguns até advinho-lhes os gestos. Os rituais. Sabem-me a ontem e antes-de-ontem e quase que lhes sinto o cheiro de amanhã.
(Logo vejo-vos por aqui?)

Chegadas, partidas, descargas e buzinas. Tudo rotinas. E aquele conjunto das luzes e sombras de momento. Traçadas a esquadro solar. Únicas e deliciosas.
(Se lá voltar, sei que, nem gente nem sombras serão as mesmas.)

Passear sozinho pelo simples prazer de o fazer.
Derivar com ar de quem sabe por onde anda. Trafulhices. Sempre encarei o teatro como uma arte, um desafio só ao alcance de alguns.
(Agora que penso nisso, acho que nunca fui bom actor.)

Ainda vou tendo para mim que as artes são daquelas coisas que não se aprendem.
(Até quando? - penso.)

Sou uma espécie de estrangeiro que joga em casa.
(Um dia destes até quem sabe me concedem o estatuto. Tal é o modo em que as coisas andam por aqui.)

"Catch me if you can". "There´s no-one here and this is all for me".
(Às vezes vêm-me à cabeça estas frases soltas, meio desconexas. Pedaços de filmes, quem sabe.
A infância guarda-nos estas pequenas coisas, sem dúvida. Não os consigo situar. Sei apenas que estão algures por aqui.
A minha memória foi sempre assim. Nem sei bem se me recordo de algo que não sejam fragmentos do que já vivi.)


Hoje sou todo EU um desses míticos seres urbano-depressivos.

domingo, 9 de março de 2008

O último a rir, ri sempre melhor

Ou nas palavras de Morrissey, qualquer coisa como: "o Eitor armou-se em esperto e lixou-se" (The first of the gang to die).
A música que embala o meu fim-de-semana. Irresistível. Escapou-me em 2004 (ok, admito!) mas os primeiros segundos do recente Greatest Hits, um dia destes, num dos phones da Fnac, foram mais que suficientes.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Snapshots

No Metro.